"UM SONHO"
August Strindberg
Encenação de António Augusto Barros
Cenografia de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano
Figurinos de Ana Rosa Assunção
Co-produção de Cendrev e A Escola da Noite
"UM SONHO"
August Strindberg
Encenação de António Augusto Barros
Cenografia de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano
Figurinos de Ana Rosa Assunção
Co-produção de Cendrev e A Escola da Noite
THE FUTURE IS NOW
Curadoria de Andreia Garcia
Pavlilhão de Portugal na Exposição Mundial de Osaka
"The Future is now"
Representação da arquitetura portuguesa na exposição mundial de Osaka
Curadoria de Andreia Garcia
"Num momento tão incerto, com uma política geoestratégica que assenta apenas no capital e não na felicidade do Homem, eu não estou muito otimista. O futuro próximo será distópico.
A palavra que escolho, é uma palavra composta: “não-lugar”. Esta palavra tem um duplo sentido: o “não lugar” de Marc Augé”, numa sociedade em que a nossa alienação à natureza e à comunidade é muito grande, onde os lugares serão repetidos, em série, pré-fabricados, num espaço sem alma, como refere Baudelaire ou Walter Benjamim e o "não lugar" como algo que ainda não existe.
Os lugares de um futuro próximo poderão estar ausentes de memória, atmosfera, e de vivências. Lugares descartáveis, de consumo rápido de uma vida apressada do quotidiano, onde a vida, a real e virtual, podem não melhorar e agudizar-se naquilo que tem de menos positivo. A nossa vida virtual está a vencer-nos, a retirar-nos o espaço da vivência ao retirar o espaço do percurso até ao destino.
No entanto, a falta de sentimento de pertença é tanta, que julgo que este modelo de sociedade irá entrar em falência. E nessa altura, o futuro será comunitário, igualitário e mais humano. Onde ainda compreenderemos a humanidade como uma única família, onde as fronteiras serão esbatidas e os genocídios não se perpetuarão, como acontece nos tempos obscuros que correm.
“A arte serve para tornar as pessoas livres”.
Joseph Beys
Dando um segundo significado à palavra “não-lugar”, remeto-a para a sua origem, escrita pela primeira vez por Thomas More. As duas palavras que deram origem à palavra UTOPIA: "u-topos" (em grego), significam "não-lugar", "lugar inexistente" ou "bom lugar".
Eu escolho o "bom lugar", como a utopia do futuro."
PARAÍSO HOJE
Pavilhão português na Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, ATLAS